sábado, 28 de maio de 2011

TEOREMA DA MEDIOCRIDADE

..
FLAGELOS DA MEDIOCRIDADE
..
Numa sociedade onde a mediocridade é a regra da sobrevivência, os medíocres aumentam na proporção directa da escassez de valores morais. Uma característica moderna dos medíocres é que são cada vez mais incolores e incapazes de chegar à perfeição; contrariando mesmo os ideais dos seus próximos. São domesticáveis, ou com propensão para contrariarem os demais só por sofisma.
São ignorantes para os talentos dos artistas, não querendo saber das suas quimeras, cegos para as auroras dos dias lindos; sem horizontes definidos, estão condenados ao fracasso, a vegetar e a ser infelizes.
Incapazes de praticar qualquer virtude ou acção altruísta, são intolerantes para com os virtuosos e capazes de praticar maldades sem conhecerem o remorso!
Nunca tomam decisões baseadas na sensatez. Ignoram a serenidade e perturbam a serenidade dos outros, acomodando-se com a indignação que provocam com as suas ofensas. Não apreciam a honra nem a dignidade; ao renunciarem aos valores da sociedade, tornam-se incómodos e perigosos para os demais. Ao desprezarem o valor do trabalho dos outros, facilmente passam à condição de parasitas da sociedade.
A baixeza do propósito rebaixa o mérito do esforço que pode embelezar a vida. E é esta vulgaridade de comportamentos que conduz à falsidade, ao confronto, à avidez, à simulação e à cobardia. Enfim, são como uma praga que alastra nos meios que frequentam ou por onde vivem.
Por causas próximas da mediocridade, nos dias de hoje temos vários dramas a atestar que a sociedade se degrada:
Em muitos dramas do quotidiano, a virulência com que se expõe o lado negro da natureza humana, a falência da família como célula social harmoniosa, o nevoeiro que rodeia a existência e esconde os 90 por cento de ilhas que somos todos nós, começa a ser uma ameaça à estabilidade social. O quotidiano da vida social revela a sua tragédia como um colectivo de seres humanos mediocres.
Inevitavelmente, o nevoeiro ameaça regressar, depois de ter dado lugar ao sol da manhã em que a família começa a dispersar-se, cada um para as suas tarefas do dia: a louca correria para os transportes, o cumprimento dos horários de trabalho e o tempo de estudar… são o pronuncio da agitação das famílias em que a dona de casa vê a névoa distante dos filhos e do marido envolta na sua tragédia pessoal de afirmação de mulher emancipada mas sem emprego; este é o nevoeiro que a engole desde que saiu da segurança da casa dos seus pais, onde se sentiu apaixonada e com a esperança num casamento duradoiro. Este é mais um sinal perturbante onde se sente a fragilidade da sociedade no âmbito da sua base familiar, que causa transtornos emocionais e escurece a luz da esperança.
Depois temos os casos de endividamento excessivo, com todas as consequências nefastas das pressões dos credores para receberem a tempo e horas. E quem são os agentes desses credores? Ora nem mais, uns tantos mediocres instalados em lugares de decisão sem qualquer visão humanista.

Vivem assim muitas famílias em autodestruição, cuja única ligação ao real que quase as mantém fora do nevoeiro é continuarem a lutar contra a adversidade e longe das memórias que trazem de casa dos pais com vidas estabilizadas. Sentem-se desamparados, quase órfãos das coisas boas que a memória lhes faz recordar!

No fim de contas, a razão de muitos fracassos é uma questão de entender o mundo e tomar medidas contra a mediocridade que envolve todos até ao fim da noite, quando já pouco falta para se apagarem as luzes.
Joaquim Coelho
..

..

sábado, 21 de maio de 2011

POR CAUSA DOS INCÓMODOS

...
.


POR CAUSA DOS INCÓMODOS

JAMAIS IREI VOTAR NOS LADRÕES!

Não sei se vou incomodar… ou se estou a perder o meu tempo com ninharias!
Quando o meu Portugal mais precisa de acertar as contas com os ladrões, eis que os governantes e administradores de topo são indiciados como os mentores de gangs de criminosos e associações de malfeitores. Quando percebi que o caminho estava livre para a entrada da “TROIKA” nas nossas vidas de pacatos cidadãos, fiquei com a esperança de que haveria uma limpeza nas empresas e organismos do Estado que nada fazem em prol da nação e absorvem muitos milhões de euros para manter as coutadas com os amigalhaços, boys e vermes improdutivos. Quando os portugueses precisam de governantes e gestores públicos honestos, competentes e defensores da ética e da justiça social, percebemos que não temos outra escolha senão votar em políticos manhosos, incompetentes, correligionários de partidos cujos meandros são autênticos esconderijos de patifes e ladrões, que espezinham os valores capitais da estabilidade duma sociedade naturalmente sã e solidária.
Não sei se estou a incomodar… mas não posso ver o meu país entregue a bandos de malfeitores, fazendo leis e criando sistemas que aliviem o perigo de responderem perante órgãos judiciais a valer. Tantas leis e normas que saem a granel, como dizia um notável professor: “estamos perante uma diarreia legislativa!” Curiosamente, são leis despidas de princípios normativos, complexas, muito opacas e cobertas por um manto nebuloso que dificulta a sua aplicação; percebe-se que são feitas à medida dos imbróglios onde estão embrulhados os seus mentores.
Não sei se estou a incomodar… mas nunca aceitei essa coisa do pessimismo, das previsões do Banco de Portugal, das declarações de intenções dos políticos, do juramento de fidelidade, quando sabemos que muitos titulares desses cargos fazem parte de grupos de activistas contra os direitos mais elementares dos cidadãos; foram esses que decretaram o controlo dos principais pilares da sociedade: judicial, segurança, saúde, educação e militar. Para melhor controlar todos os sistemas e manipular a vontade e a vida dos cidadãos, servem-se dos tentáculos das sociedades secretas (maçonaria e opus dei) que tudo controlam e usam para benefício próprio, em prejuízo dos portugueses.
Não sei se estou a incomodar… não tenho certezas absolutas, mas estamos a ficar esgotados do nosso espólio pessoal, estamos a perder a esperança de que virão dias melhores. Enquanto a maioria dos portugueses fizerem papel de estúpidos e votarem nos ladrões e vigaristas sem vergonha; enquanto se acomodarem com as migalhas; enquanto continuarem a sobreviver isoladamente, à espera que as coisas não piorem (mas tudo piora todos os dias); enquanto não virmos os ladrões dos dinheiros públicos metidos na prisão, meus caros concidadãos, começo a acreditar nos maus agoiros, porque vejo o meu país a caminhar para o abismo e para um perigoso desmoronamento da Segurança Social e dos bens do Estado. Espero que os escombros não me atinjam gravemente, pelo menos, no pensamento.
Joaquim Coelho


---


..

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Teorema da Felicidade


EM BUSCA DA FELICIDADE

O futuro começa hoje, porque amanhã já é passado!
A melhor maneira de viver feliz é ajustar aquilo que temos presente, ao nosso alcance, à vida de cada novo dia; posso garantir que a felicidade se pode encontrar com a aprendizagem e com as lições das experiências dos que nos rodeiam. Se formos bons observadores percebemos que os nossos amigos mais chegados se debatem com problemas muito parecidos com os nossos, porque fazem parte da mesma sociedade em competição por um futuro melhor. Estamos cada vez mais dependentes das instituições, dos mercados, dos apoios, dos acontecimentos exteriores, da globalização, da concorrência selvagem; mas não devemos esquecer que dependemos de nós próprios para adquirir conhecimentos, experimentar caminhos, formular respostas e encontrar soluções; para o futuro não há previsões exactas, mas pode haver projectos e ambições para os realizar, desde que admitamos que a sorte é um factor a considerar e que o erro ou o fracasso faz parte do percurso para o sucesso. A vida profissional bem como a vida emocional são constituídas por diversos patamares em forma de colina que temos de escalar; quando atingimos um desses pontos do percurso, devemos saborear a felicidade que isso pode proporcionar; essa ligeira paragem permite rever estratégias e ver melhor o caminho que a imaginação nos indicar, sem esquecer as mudanças entretanto ocorridas à nossa volta. Jamais devemos ficar desiludidos em caso de borrasca, porque só as pessoas de acção estão sujeitas a falhar – os patetas e os acomodados raramente falham porque nem sequer tentam mudar nada.
Posso afirmar com conhecimento de causa que a maneira mais prática de ser feliz é acreditar nas próprias capacidades, pondo-as à prova na aquisição de conhecimentos nas mais diversas áreas, na busca da perfeição sem obsessão idealista, no aperfeiçoamento das relações com os demais cidadãos, no desfrutar dos dons da vida com prazer, na aprendizagem com os mais velhos e bem formados, numa cultura de vivências virtuosas e solidárias. Atingidas estas metas elementares no caminho da felicidade, estaremos em condições de saborear a “suprema felicidade”.
NINGUÉM pode esquecer que a ambição desenfreada é a maior inimiga da felicidade e o maior entrave a uma vida digna e segura de confiança. Todos nós temos características e capacidades que nem sempre sabemos revelar, mas devemos tentar a sorte e não ficar à espera que sejam os outros a resolver os nossos problemas; as condições de competição são complicadas e não respeitam as regras da normal convivência, mas a maneira mais eficaz para vencermos é o saber acumulado, a confiança e capacidade de por à prova tudo quando aprendemos. Em qualquer tipo de relacionamento, devemos ter o cuidado de exigir mais de nós do que daqueles que amamos ou que nos são próximos.
“Se não és feliz com o que granjeaste com o teu esforço, jamais conseguirás ter tempo para seres feliz, porque te perdes na busca do que ainda falta”, dizia o meu avô materno.
       Joaquim Coelho – Temas actuais
..
.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

FMI - Quem nos tramou?


VERDADES IMUNDAS
- Quando o governo não quiser governar para o povo que o elegeu, deve tentar mudar de povo ou arrisca-se a governar para uma cambada de pacóvios que não são parvos!

- MATADORES DE INTELIGÊNCIAS
Vamos percebendo que alguns políticos contratam assessores especialmente dedicados a fazerem textos dirigidos ao populacho, que nada mais pretendem do que camuflar as mentiras e lançar nuvens de poeira para encobrir os actos públicos e administrativos nocivos ao povo. Assim como quem quer esconder a verdadeira dimensão das tentações de apaziguamento perante os escândalos financeiros e a ineficácia da justiça em julgar os prevaricadores, os “comentadores” oficializados e fiduciários a algumas televisões fazem o papel de charlatães ou demagogos rascas.
Poderá parecer estranho que tantos comentadores “especialistas em economia” não se tenham dado conta da realidade do país e se prestaram a encobrir o logro em que os governantes nos envolviam inocentemente. A verdade é que esses “senhores”, altamente bem informados nas catacumbas do poder, não fizeram mais do que alimentar a mentira e induzir o povo na ilusão de que o país estava bem e que os “boys” são uns coitados encostados ao orçamento do Estado, a troco de umas moeditas que vão angariando “subsidiariamente”, recebendo apenas uns trocos mensalmente: qualquer coisa como 5 ou 6 salários mínimos para assessores de 2ª classe!
A esses fazedores de opinião e outros correligionários da má política, assente em mentiras e fraudes encavalitadas umas nas outras, chamo anestesistas da opinião pública porque pretendem anular a capacidade de análise e crítica dos cidadãos, anulando também as capacidades da inteligência.
Depois, ou porque somos uma cambada de burros acomodados ou porque perdemos a iniciativa do protesto, aceitamos todos estes insultos como coisas banais.

Mais uma vez, a fatalidade acabou por ditar a sentença; temos a “troika” da gatunagem a ditar as leis do garrote à economia Portuguesa. Até quando vamos consentir que os ladrões continuem a roubar impunemente? 

     Joaquim Coelho – contribuinte desde 1953

.