quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Festa dos Ladrões

DOIS ORDENADOS?...

Pagos por nós, pobres contribuintes!
.
mais gatunagem…com as leis “à medida” dos colarinhos brancos, feitas pela deputaria “boy”, a mando dos “chefes”, é vê-los a enricar… e a gente a pagar. Continuamos a caminho… a luta continua… eheheheh

Mário Lopes

----------Data: 26 de Dezembro de 2010 17:23
Assunto: Dois ordenados...

Isto já não vai à bala tem que ser a tiro de canhão……

-----------------------------------------------------------------

Presidente dos CTT recebia dois ordenados

23 de Dezembro, 2010 - Por Graça Rosendo

A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças numa auditoria já enviada à Procuradoria-Geral da República.

O Presidente do Conselho de Administração dos CTT, Estanislau Mata da Costa - que se demitiu no final do mês passado, sem ter terminado o mandato - recebeu, durante cerca de dois anos, dois vencimentos em simultâneo: um pelo cargo nesta empresa, de cerca de 15 mil euros, e outro correspondente às suas anteriores funções na PT, de 23 mil euros. E isto apesar de ter suspendido o vínculo laboral com a PT.
A descoberta foi feita pela Inspecção-Geral de Finanças (IGF), na sequência de uma auditoria realizada após denúncias da comissão de trabalhadores dos CTT sobre actos de alegada má gestão na empresa. Segundo soube o SOL, o Conselho de Administração da empresa terá recebido o relatório preliminar desta auditoria no dia 29. A demissão de Mata da Costa foi anunciada no dia seguinte e justificada pelo próprio com «razões exclusivamente do foro pessoal e familiar».
A IGF classifica esta acumulação de vencimentos por parte de Mata da Costa - num valor mensal de cerca de 40 mil euros (ao todo, um milhão e 575,6 mil euros recebidos entre Junho de 2005 e Agosto de 2007) - como «eticamente reprovável, ainda que possível do ponto de vista legal». Ainda assim, a IGF decidiu encaminhar o caso para a Procuradoria-Geral da República, por ter «dúvidas quanto à legalidade» da situação.

Segundo o relatório preliminar da IGF, a que o SOL teve acesso, Mata da Costa, que era quadro da PT, foi nomeado para presidir aos CTT em Junho de 2005. Mas, em vez de se desligar desta empresa, fez um acordo de «suspensão do contrato de trabalho, embora estranhamente sem perda de remuneração».

graca.rosendo@sol.pt

Não há cadeia para estes ladrões ? !...


Hoje mesmo, véspera do Fim de Ano, para festejarmos com mais vontade a avalanche de crimes dos malfeitores instalados nas gamelas do Estado, a Televisão acaba de informar que o Ministério das Finanças publicou em Diário da República a PROMOÇÃO de todos os quadros de chefia (diga-se boys), com efeitos a 1 de Janeiro de 2010, na Segurança Social.
Ora aqui temos mais uma boa acção em prol dos probrezinhos que iam sofrer um corte nos salários, por aplicação do Orçamento para 2011! Em vez de sofrerem redução de salários, são aumentados desmesuradamente!
Com esta ladroagem sem vergonha, os portugueses não conseguem fugir ao abismo. Até quando o descaramento impúdico desta gentalha que nos atrapalha a vida?
Sem mais, Joaquim Coelho

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

TEMPO DE BOAS FESTAS

Com esperança e com acções acertadas temos que acreditar num mundo melhor. Aos amigos deste espaço deixo os Votos de BOAS FESTAS e saúde para festejar.




... BOAS FESTAS
.
Que o Natal faça renascer a esperança
E a meditação traga um novo impulso,
Para que das guerras nasça a bonança
E cada beligerante assine com o seu pulso
As tréguas que mais ambicionamos…
Em vez dos cantos fúnebres e chorosos
Saudemos aqueles que mais amamos
Oferecendo presentes simples e vistosos.

Joaquim Coelho

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A CRISE DOS VALORES


Mesmo festejando o NATAL, festa da família, devemos procurar entender para agir e evitar o colapso!

O SUICÍDIO DOS DIREITOS E A PRODUTIVIDADE

Com a galopante perda de direitos fundamentais à liberdade e à vida saudável, os seres humanos estão em vias de perderem os valores mais sagrados da existência humana: privacidade, vida familiar, harmonia social, direito a decidir segundo as suas convicções, direito à saúde, direito a consumir produtos saudáveis. E quem está a usurpar todos esses direitos? São as multinacionais e as grandes empresas que, espalhando os seus tentáculos por todos os locais onde podem assaltar os cidadãos, estrangulam a economia regional em prol da economia global, desarticulando o mercado de trabalho. À custa do desemprego e do flagelo da miséria que se instala na sociedade, a prática dessas empresas é a busca do lucro a qualquer preço, mesmo que seja atentar contra os mais elementares direitos dos cidadãos: o direito à vida com um mínimo de dignidade. É uma autêntica falácia espalhar a ideia de que facilitando os despedimentos se fomenta o emprego! Então não contam com o fomento da produtividade? Esse argumento falacioso serve apenas as empresas fantasma que vivem à custa do erário público ou que pertencem ao grupo parasitário das subsídio-dependentes, sem perspectivas de futuro. As empresas a sério procuram estabilidade, o bem-estar dos seus colaboradores e produzir com qualidade para serem rentáveis.
É estranho como os quadros mais inteligentes e estrategas da sociologia não ousam entender o fenómeno da falta de produtividade! Está devidamente provado (pelos psicólogos, sociólogos e psiquiatras) que a instabilidade no trabalho é o maior inimigo da produtividade; a generalidade dos trabalhadores bem compensados e com ligações à empresa com perspectivas de futuro rendem mais cerca de 40% do que os que vivem situações de trabalho precário e com futuro incerto; a precariedade, além do nefasto retrocesso no desempenho, provoca sérios problemas de saúde mental – segundo um estudo da Universidade Nacional Australiana. Nos anos 90, fiz parte da gestão de pessoal em três grandes obras na Alemanha, onde dirigi cerca de 430 trabalhadores (alemães e portugueses); depois de uma pequena reestruturação nas equipas de trabalho e um acerto de salários na ordem de 3%, melhoria das instalações de habitação e transportes da empresa, nos meses seguintes tivemos um aumento de produção na ordem de 20%.
O sucesso das empresas está no aproveitamento racional e humano do potencial dos seus trabalhadores; enquanto os empresários portugueses não entenderem que o seu capital principal está no desempenho dos trabalhadores, jamais conseguirão sair do marasmo e da dependência subsidiária.
Depois temos aquele tipo de empresas multinacionais que se instalaram em Portugal no tempo da mão-de-obra barata; as deslocalizações das fábricas para países onde impera o trabalho sem regras nem direitos está a provocar uma onde de choque nas economias com efeitos catastróficos na vida das populações mais pobres – ainda há muitos governos ditos democráticos a fechar os olhos a esse fenómeno de escravatura moderna. O problema é tão grave e dramático que nem os governos socialmente mais democráticos conseguem travar o nefasto efeito destruidor das bases da democracia numa sociedade justa e socialmente estável.
Sabendo-se que os bens naturais não pertencem às multinacionais, que vivem na ganância do roubo e da pirataria, as pessoas não podem continuar a ser espoliadas sem que haja consequências. Com o agudizar das injustiças sociais, as convulsões serão cada vez mais graves e os efeitos irreparáveis. Depois da actual competição social, onde os valores básicos do convívio humano estão a ser destruídos, só poderemos esperar o agravamento das condições de vida em comunidade até à chegada da barbárie global.
NOTA: palavra corrigida (instabilidade) no 2º parágrafo.

Joaquim Coelho
.

.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ABUSOS de PODER

Há decisões políticas que são absurdos abusos de poder... mesmo festejando o Natal da família, devemos protestar.

HAJA RESPEITO
.
A decisão dos governantes em cobrar mais portagens nas vias fundamentais para ligações com o interior do país, a redução de locais de atendimento de casos urgentes de saúde, bem como a decisão de fecharem mais umas centenas de escolas, sem que tenham criado condições de dialogo e de mudança no respeito dos interesses das populações atingidas, é mais uma afronta aos cidadãos que tentam levar a vida respeitando as regras do equilíbrio entre os deveres e os direitos consignados na Constituição. As decisões avulsas quanto à educação, saúde e justiça, de tão disparatadas e desconexas, são um factor de grave perturbação na vida dos portugueses. Os decisores e os fazedores de leis são um constante factor de instabilidade, por estarem tão longe da realidade da sociedade que humilham com normas e leis sem qualquer nexo de funcionalidade.
É nesta atmosfera de preocupação que se movimentam algumas resistências que, ancoradas na razão ética e na decência, reforçam a ideia da indignação e dos protestos que estão a ganhar força numa dinâmica irresistível que pode conduzir alguns mais corajosos para a acção directa contra os poderes da arrogância instalada nos gabinetes ministeriais. Nunca como nestes tempos se mexeu tanto com a vida das pessoas. São os constantes cortes nos direitos consignados em acordos e tratados devidamente legais, fazendo tábua rasa das expectativas criadas no âmbito da reforma e da saúde. São os atropelos às leis do trabalho, fazendo dos desempregados uma brigada de coitadinhos à míngua do trabalho escravo. A verdade é que a indiferença e a falta de equidade dos decisores perante os que discordam começa a ser odiosa e pode levar à desobediência civil generalizada. Estamos à mercê dos gangs da ladroagem instituída na administração pública; independentemente da justeza ou abuso de autoridade contra os cidadãos, a imposição do pagamento nas SCUTs é mais um caso de flagrante desorganização encapotada para sacar mais uns milhares de euros aos utentes dessas vias, nenhum dos organismos com competência para “vender” os ditos “chips” ou “via verde” tiveram o cuidado de providenciar condições para satisfazer todos os pedidos em tempo útil; vai daí, para quem tem de percorrer um ou dois quilómetros com controlo a pagar, além do custo inerente ao percurso paga mais a “despesa administrativa” só porque o utente não tem o tal “chip”, o qual já o pediu há mais de dois meses. Acontece que em determinados casos, o custo administrativo é cerca de 60% do custo total da passagem no controlo, em muitos milhares de casos os concessionários engordam.
Não são só as SCUTs portajadas, nem as escolas e centros de saúde que fecham, nem os dinheiros do QREN que se evaporam, nem os grandes eventos despesistas; são muitos os sinais de evidente descriminação e abuso que os poderes públicos lideram na sociedade portuguesa, tendencialmente humilhantes para a pacatez da vida dos cidadãos que pagam os seus impostos.
Joaquim Coelho
.


.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A CRISE e o Monstro Invisível

Eu não acredito em bruxas, mas...

O CIRCULO DIABÓLICO

Quando paramos umas horas para observar o que se passa com esse “monstro invisível” dos mercados ficamos baralhados com as embrulhadas causadas pelas “bolsas financeiras”. Se reflectirmos calmamente, percebemos os contornos da engrenagem que está montada à volta desses “mercados” e que tipo de gente negoceia, controla, especula, ganha rios de dinheiro e vive nas catacumbas da criminalidade.
Começando pelas empresas “cotadas na bolsa”: há empresas cuja produção de bens transaccionáveis dão lucro e mantêm uma situação financeira e de património estabilizada; o mal está na grande maioria das empresas tecnicamente falidas, sem grande património e geridas por mafiosos aliados aos especuladores profissionais; piores do que estas são as empresas com sedes em “ofshores”, sem qualquer espécie de controlo sobre os seus bens ou património que, além de permitirem o encobrimento de negócios fraudulentos, servem de plataforma para a lavagem de dinheiro das organizações de droga, contrabando de armamento e exploração de pessoas.
Depois, temos os bancos com sede nos “paraísos fiscais” ou “ofshores” para onde são transferidos os ganhos fraudulentos dos tais negócios e lucros especulativos com as transacções nas “bolsas”. E como é que jogam estes mercenários do mundo financeiro? Existem diversos “lóbis” organizados com “gestores” dentro das “bolsas”; quando pretendem sacar lucros numa determinada empresa, lançam uma onda de choque especulativo de modo a baixar drasticamente o preço das respectivas acções; dão ordem de compra aos seus “gestores” e adquirem grandes quantidades de acções; entretanto, os mesmos especuladores fazem subir artificialmente os lucros de outras empresas, colocando à venda as suas acções e usufruindo desses lucros; voltam a fazer o mesmo com as empresas onde tempos antes adquiriram a baixo preço títulos e acções, que colocam à venda e voltam a ganhar fabulosas quantias. Assim, continuam nos “mercados” especulando e ganhando sempre até ao dia em que percebem que as ditas empresas não têm mais condições para “espremer”, porque tecnicamente estão falidas ou à porta da insolvência. Aí rebenta a “bolha” e os mercados financeiros deixam um rasto de pobres investidores na ruína, porque jogaram o pouco dinheiro nos bancos que geriam as suas poupanças e perderam tudo! Quem ficou com o dinheiro foram os tubarões dos negócios fraudulentos das engenharias financeiras, os quais retiram para as catacumbas onde vivem bem com o “monstro invisível” dos mercados financeiros.
Após assentar a poeira resultante do terramoto que abala toda a economia mundial, esse “monstro invisível” volta a atacar as economias mais frágeis e exigem juros altíssimos para “ajudar” a recuperar da crise! Percebemos que a razão da exigência de juros altos permite-lhes sacar mais uns milhões à conta dos pobres e assegurarem o dinheiro que emprestaram, sabendo que não está garantido o reembolso total.
Então quem é que contribui para toda esta engrenagem especulativa? Comecemos pelos gestores das grandes empresas cotadas em “bolsa”: assessorados por especialistas na fuga ao fisco e na especulação económica, elaboram relatórios de contas com demonstração de “lucros” mentirosos, recebendo chorudas percentagens sobre esses “falsos” lucros e alimentando a especulação dos mais poderosos accionistas em bolsa. A seguir temos os lobistas e informadores infiltrados nas “bolsas”, ao serviço dos especuladores, para divulgarem falsas notícias sobre negócios, fusões ou aquisições, factores que mexem com os preços das acções e títulos das empresas onde pretendem investir ou desinvestir. Ora aí temos algumas das razões da crise! O dinheiro não se evaporou, está bem guardado à espera de melhores negócios.
Agora, perguntamos nós, porque é que os governantes não acabam com os “ofshores” ou “paraísos fiscais”? Porque é que não levam à justiça todos os especuladores e informadores que manobram fraudulentamente os mercados financeiros e a gestão das empresas? Porque é que os governos mantêm a confiança nos gestores que determinam as suas próprias mordomias e remunerações escandalosamente altas? Os gangs de ladrões sabem encobrir-se mutuamente, em caso de perigo para a sua comunidade de interesses. Só que as coisas estão a ficar complicadas, porque o poderio de alguns desses gangs ultrapassa o poder dos Estados, até ao dia em que os pobres e humilhados se revoltarem.
Joaquim Coelho

.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Políticos Sem Classe

O ESTADO AFUNDADO

Estamos num tempo em que os poderes públicos estão nas mãos de fanáticos oportunistas e trapaceiros que nem se dão ao cuidado de disfarçar os seus verdadeiros propósitos de assalto aos dinheiros do Estado. Sob a capa de eleitos políticos, praticam os mais sórdidos actos de pirataria e envolvem-se nas mais sofisticadas engrenagens do crime e da corrupção. É tamanha a vontade de desmantelar os pilares dos valores éticos e os meios de fiscalização que nem se dão conta da vigilância popular. Os apetites devoradores da sociedade de direito cega-os de tal maneira que nem se apercebem que se estão a afundar no reino da estupidez do bacoco deslumbramento das ideias patéticas que vão aniquilando os alicerces da sociedade com direitos e deveres.
Estamos num tempo em que temos dificuldade em saber onde acaba a devassa dos bens públicos e começa o assalto despudorado dos parasitas com poder na gestão das coisas públicas. O desastre das políticas dos últimos anos conduz o país para a miséria e atira muitos milhares de famílias para situações angustiantes e perigosas no âmbito da saúde mental. Estamos fartos dos vilões que se instalaram na política só para roubar e delapidar o erário público. O dinheiro descontado para a Segurança Social destinado à capitalização e garantia de pensões de reforma dignas também foi mal gasto e deixou muita gente com o futuro incerto.
Começa a tornar-se perigoso o raciocínio com sentido crítico e livre, como forma de oposição firme contra os desmandos da política agressiva e cega contra os contribuintes que suportam as contas públicas. A persistência na política desagregadora dos princípios básicos duma sociedade organizada para garantir a melhoria da vida dos cidadãos, bem como o esbanjamento dos recursos financeiros em empresas e instituições inúteis à organização do Estado, tem conduzido o país ao desmantelamento dos meios de produção e de bens exportáveis, retirando o ganha pão a muitos milhares de trabalhadores, ao mesmo tempo que as instituições sociais deixam de garantir os meios de sobrevivência aos que descontaram anos e anos na perspectiva de terem uma velhice mais sossegada e feliz.
No caminho que as coisas apontam, o futuro apresenta-se muito sombrio para muitos milhões de bons portugueses.

Joaquim Coelho, contribuinte desde 1953
,,,