sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Novas Oportunidades



O LOGRO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO e Novas Oportunidades

Já não bastavam as empresas da “especialidade” para a difusão dos Cursos de Formação profissional, temos também os Centros de Emprego da Segurança Social sem mãos a medir na criação e administração de “Turmas” para “cursos de formação”. São centenas de milhar de desempregados a frequentar pretensos cursos que, na prática, não têm servido para nada!
Além da demora na entrega dos respectivos “certificados”, o titular leva com um balde de água fria quando o apresenta como mais-valia curricular nas propostas de emprego a que responde: “Temos pena, mas esses cursos de três ou quatro semanas nada valem para o nosso mercado de trabalho”.

Há desempregados que, sem receber qualquer subsídio, são obrigados pelos Centro de Emprego a frequentar cursos, uns atrás dos outros, pagando deslocações e perdendo o seu tempo a troco de nada! A ocupação nesses cursos serve, apenas, para diminuir o número de desempregados nas estatísticas; são centenas de milhar os desempregados nessas condições.
A confusão nos Centros de Emprego é tal que já não sabem que mais inventar para retirar desempregados das contas e forjar os dados das estatísticas oficiais. É lamentável que isso seja feito à custa dos desempregados que andam, á vários anos à procura de emprego e não o conseguem devido à idade.
Então, quando chegam à conclusão de que os empregadores não dão valor ao esforço e tempo dispendido nos “cursos de formação” dos Centros de Emprego, estamos perante mais um logro a enganar os desempregados em situação dramática para a sua sobrevivência.


Depois temos os "Cursos das Novas Oportunidades": mais uma maneira de enganar as estatísticas e tentar dar "Diplomas" às pessoas que, apesar da boa vontade em frequentarem os cursos, continuam semi-analfabetas e sem bases do conhecimento correspondentes. Para receberem o certificado, os alunos esperam muitos meses; o pagamento aos formadores demora e demora... meses. Vergonha das vergonhas, só em Portugal!



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sábado, 19 de setembro de 2009

A Educação e o Magalhães

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ENSINO DEGENERATIVO e o Magalhães

O esvaziamento da memória da natureza alegórica da juventude é um facto que pode considerar-se estranho, quando falta a dinâmica de vida no ser humano. As actuais formas de ensino transformam as Escolas em lugares repugnantes e decadentes, quando não de preguiçosos e imbecis.
Os responsáveis pela Educação não ignoram os males que a ambiguidade das suas “doutrinas” causa na sociedade onde se compromete o futuro. Os mentores do ensino e da formação dos cidadãos com responsabilidades podem considerar-se criminosos por efeito dos seus actos. Pode haver um assombramento das imagens reais do crescimento do saber nas mentalidades, abstraído da malvadez genérica do mundo; mas não há perdão para os responsáveis pela evolução decadente dos valores que rastejam nos “bas fond” da languidez ébria.
A ambiguidade de análise das realidades degenerativas das Escolas conduz a uma espécie de acções pontuais que acumulam erros de muitos anos. Por causa disso, as condições de sobrevivência levam ao desrespeito dos valores, sem os quais, entramos no mundo do aniquilamento da razão e da ética da consciência. Tudo isto acontece por causa dos incompetentes que manobram os meandros da Educação em Portugal, gastando dinheiros públicos para promover ensaios que degeneram na burrice e no analfabetismo que compromete o futuro da sociedade portuguesa.


Para entreter os “meninos” nas escolas e agravar mais o estado lastimoso do Ensino, o engenheiro Sócrates e seus apaniguados na área da Educação começaram a distribuir um brinquedo chamado “Magalhães”, em forma de mini-computador com imagens e jogos adequados à tenra idade. Ora aí temos mais uma forma inteligente de dar palha a “burros”, porque o governo precisa de tal clientela para se manter na manjedoura do Estado.



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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ensino e Laxismo com Vídeo

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A TEORIA DO LAXISMO

Quando ouvimos e lemos notícias a comprovar que há alunos do ensino secundário a passar de ano com mais de 80% de notas negativas é caso para pensar que os servidores do Estado na Educação estão a conduzir a juventude para o caos. Pois, se a base de formação dos cidadãos é precisamente o saber, o facto de ser o Estado a oferecer facilidades curriculares, falseando o dever de ensinar com exigência na aprendizagem, fomentando o laxismo para criar bandos de preguiçosos e irresponsáveis, quando a sociedade precisa de cidadãos que saibam respeitar e conviver com as regras da vivência solidária para que a humanidade não caia na bestialidade. Uma sociedade assim, implica que os cidadãos devem cumprir os seus deveres para poderem reclamar os legítimos direitos.
Um país onde tudo são facilidades para os jovens, onde se oferecem diplomas de habilitações duvidosas como se dão tremoços a porcos, onde tudo se oferece a troco de abrandar o escândalo das Estatísticas que nos envergonham aos olhos desta Europa onde pertencemos como pedintes e preguiçosos, pouco mais há a esperar do que a degradação do sistema produtivo e, por consequência, o colapso social. Isso acontecerá tanto mais depressa quanto menor for o controlo das benesses e subsídios que se desvanecem no laxismo dos dirigentes da Segurança Social.
Um país onde se subsidia a malandragem, se não houver uma fiscalização apertada e eficiente os que produzem bens e riqueza para alimentar aqueles que tudo fazem para viver sem trabalhar, só têm dois caminhos a seguir: emigrar para terras mais promissoras ou revoltar-se contra o sistema que os escraviza e explora.
Sendo a juventude a promessa dos cidadãos de amanhã, muito mal formada está quando se lhe oferece tudo graciosamente. Quando chegar a idade adulta e lhes faltarem as facilidades, o choque será tremendo porque foram formados numa cultura de facilitismo; aí disparam os gangs de delinquentes ou grupos de deprimidos.



É necessário que o Estado tenha mecanismos para ajudar os necessitados e deserdados da sorte que, por situações anómalas do mercado de trabalho, caem na pobreza. Isso é compatível com um Estado social solidário, mas pagar o ócio dos malandros que enganam deliberadamente as Assistentes sociais, muito permeáveis ao compadrio e ao laxismo, isso é que não. Deixemos de ser pacóvios!


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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Portugal e a Justiça

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Ontem ouvi alguns altos representantes da Justiça em Portugal e fiquei a pensar se não estaria a sonhar com outro qualquer país mais organizado. É vergonhoso ver essas pessoas a falar com tanta leviandade sem darem conta das realidades que todos os dias nos incomodam. Aqui deixo o meu protesto com vídeo imagem:
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A MORALIZAÇÃO DA JUSTIÇA

Sem que sejam seguidos os princípios da equidade, da moral e da ética formal, não pode haver justiça. Se não forem punidos os criminosos e os culpados pelas grandes fraudes e roubos que abalaram o sistema financeiro, a segurança da economia e a justiça social, com graves prejuízos para os cidadãos honestos e cumpridores, como é que pode haver moral para manter dentro das grades os pequenos delinquentes. Enfim, como é que se pode garantir o correcto funcionamento das instituições do estado democrático, quando os dirigentes da Nação não têm estatura humana nem consciência ética para os cargos que ocupam?
É inadmissível que os Códigos Penal, do Processo Penal e Civil tenham facilitado a promiscuidade nos negócios escandalosos e dolosos que lesaram o Estado e a concorrência económica. Não podemos tolerar que uns tantos recebam reformas milionárias sem que tivessem produzido para tal, enquanto muitos outros são esquecidos do mínimo para a sobrevivência e esmagados pelos gananciosos sem escrúpolos.
Um Estado que permite estas desigualdades provocadas pela usura dos juros e pelos abusos do enriquecimento ilícito a cujos crimes os reguladores fecharam os olhos, é um Estado doente dirigido por pessoas dementes ou castradas dos valores da moral, da ética e da justiça social.
Ao analisarmos o panorama que nos mostram as estatísticas da justiça em Portugal, só podemos concluir que os governantes e os administradores da Justiça andam a abusar do estado deprimido e da moleza dos cidadãos deste país. Dos milhares de processos por fraudes e toda a forma de ladroagem levantados contra políticos e administradores de alto gabarito, poucos conseguem sobreviver às artimanhas e a todas as nuvens de poeira que uma teia de poderes bem instalados nos gabinetes de conhecidos advogados vai urdindo.
Noutro nível de criminalidade diária, as estatísticas mostram que, por efeito da aplicação do novo Código do Processo Penal, nos primeiros quatro meses de 2009, dos 773 indivíduos detidos por suspeita da prática de crimes diversos foram postos em liberdade 446. O mais grave é que a segurança dos cidadãos e dos polícias está cada vez mais insegura. Vejamos:
- De 52 crimes de homicídio (tentado ou consumado) só 30 deram prisão preventiva;
- De 160 assaltos com armas de fogo, só 64 deram prisão preventiva:
- De 41 crimes de rapto e sequestro, só 7 deram prisão preventiva;
- De 221 crimes por tráfego de droga, só 131 deram prisão preventiva;
- De 16 crimes por posse de armas ilegais, só 1 deu prisão preventiva;
- De 185 crimes diversos, apenas 58 deram prisão preventiva.
Bem-hajam senhor Ministro da Justiça e senhores Juízes, estamos todos moralizados… até que tenhamos que correr essa cambada que nos causa grave inquietação.





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